segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"franklin, my dear"

Vai, meu amigo, isso logo vai passar.
E não é conselho, não é acalanto. É reza boa, presumida!
Aqui quem fala é meu tempo combinado ao martírio diário, o que pode te entender.
E eu digo que vai, vai passar sim, deixando o perfume da saudade no ar e te enxendo os pulmões de um câncer próspero, de febre. Dá pra sentir o sangue quente reclamar o amor vazio que existe só na sua vontade. (É só respirar)
Vontade deita a cabeça no travesseiro das suas insônias, não é? Pena que ela custa a dormir...
Pois eu te asseguro que ela vai embora e você vai sossegar, podendo arfar e aspirar sereno qualquer nova desilusão de gosto pérfido, adstrigente.
..Porque esse câncer, meu amigo,
esse câncer sim, é vida (...)

6 comentários:

Franklin disse...

Estou sem palavras...

Ana f disse...

faz um tempo que venho lendo o que escreve, e nunca comentei, ainda não sei bem o que cometar, acho que 'gosto muito' não soa muito legal, mas de qualuqer forma, é isso aí: gostei muito. ;]

Anônimo disse...

Oi Camila! Obrigada pela visitinha ao De Onde Vem a Calma. Não conhecia seu espaço e estou encantada com o pouco que li! Volto pra te ler mais! beijos!

Anônimo disse...

Hoje voltei e li mais textos... Adorei tudo. Não pare nunca de escrever! =)

Thaís Dourado disse...

Eu gostei daqui. Muito.

Daniel Britto disse...

Câncer,
não o conhecia, mas o sentia
de você ouvir dizer que o câncer é vida
conforta, acalma
Hoje já posso "arfar e aspirar sereno qualquer nova desilusão de gosto pérfido, adstrigente."
Mas assim estaria sendo muito pessimista em acreditar em uma "nova desilusão"
Por fim, do câncer estou curado
Sequela, dedos calejados.