não é boa companhia hoje. madrugada 3:17.
os dedos são vermelhos, de quê será?
os olhos ardendo é de febre, as pernas encolhidas (talvez seja o frio)
como pesa uma cabeça quente, gente!
(e essa nuca sem vontade de dormir...)
(eu amo)
não há firmeza na minha caneta, nem no meu juízo
a felicidade me roubou a poesia,
e agora só me resta reclamar e reclamar e reclamar:
não gosto que me chame desse jeito,
nem quando morde forte assim,
não gosto desse negrito inútil mastigando essas palavras
e detesto deletar escrachos por considerar
cê cedilha ou ésse, te ofender assim
inútil!
(eu minto)
as minhas mãos são calmas e eu tô doentinha
mas veneno há, veneno há
é porque nessa noite
a palavra mais bonita
desse mundo
é não.
6 comentários:
Abre parênteses "Como sempre. Muito bom." Fecha parênteses.
=D
'a felicidade me roubou a poesia'
É uma cretininha, essa tar de felicidade. Rouba mesmo a poesia, deixa mudo o nosso inferno.
Mas menina do céu, tenho que te avisar: se ela roubou a tua poesia logo devolveu, em dobro.
sim, cabeça quente pesa tanto que tira até o sono
Camila, lindo, lindo... Eu também amo, eu também minto... Mas que me rouba as palavras é a tristeza... beijos!
É de madrugada que tudo acontece, o cabelo, o osso, a saudade crece, até o amor acontece. A felicidade emudece o sentimento, camufla-o em em flor ao vento.
Um beijo e felicidades.
"a felicidade me roubou a poesia"
e é só por isso que sinceramente não vejo problema algum eme curtir uma boa fossa!
(eu minto)
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